Corvo do Silêncio
"Onde o mundo grita, o Corvo do Silêncio escreve, e no som das palavras, a alma desperta."
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Textos

O Corvo do Silêncio

 

  Por que agora sou O Corvo do Silêncio

  Mudar de nome, para alguns, é apenas trocar letras; para mim, é reconhecer o que sempre esteve à espreita dentro do meu ser.

 

 Durante muito tempo, procurei um símbolo que refletisse não apenas o que escrevo, mas "o que sou". Escrevia com olhos de coruja, quando mergulhava nas sombras de O Coração Queimado de Lázaro, buscando sabedoria nas noites em claro. Pensei ser lobo, ao assistir à força instintiva do filme "Alcateia" (2010, dirigido por Joe Johnston, distribuído pela Universal Pictures. Pesquisa feita no google), ou até mesmo outros longas onde a matilha guia o coração. Mas não era ali que meu espírito pousava.

 

 Foi no corvo que me vi por inteiro.

 

 Essa ave que habita ruínas, vigia solitários e fala o não-dito.

Foi no silêncio dele que reconheci minha própria voz.

Na sua sombra, onde muitos veem presságio, eu vi morada.

 

  Escrevo porque preciso falar o que sinto, o que vejo o que os ouros sentem e transmite, se hoje ainda escrevo é porque no meu pior momento tudo que tinha era dor, um caderno e uma caneta, escrever foi minha saída mesmo pensando que ela não existia.

 

 E agora escrevo como O Corvo do Silêncio, não para ocultar, mas para revelar.

 

 Agradeço profundamente a todos que me acompanham. E aqui, neste voo que se ergue, não posso deixar de citar aqueles cujos ventos me impulsionam:

 

A poetisa A Morcega, que comenta como quem acende velas numa noite escura. Seus comentários não são apenas palavras, são gestos que nos fazem continuar, mesmo quando tudo parece nos calar. O conto O Coração Queimado de Lázaro era pra ter apenas cinco capítulos. assim como Cidade das Uvas. Mas toda vez que lia seus comentários algo me impulsionava a escrever pelo fato de ler algo de alguém que reconhece o que você fez, Assim Cidade das Uvas deve dez capítulos e O Coração Queimado de Lázaro "terminou com 33"

 

 A poetisa Irlene Chagas, que fala do amor como se escorresse mel da pena, tão poética, tão sublime, que seus versos não apenas dizem, eles dançam e te fazem dançar junto.

 

 A poetisa Juli Lima, cuja música literária tem o dom raro de nos levar a lugares que nem olhos viram, mas o coração já reconhece. Seus escritos são canções para os que têm alma.

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A poetisa Lia Fátima, Quer conhecer a natureza em versos, ela tem a capacidade de escrever um canto de pássaro com uma nota musical bem afinada. Cada texto dela te surpreende 

 

O poeta Roselves Alves, esse homem cuja voz não recita, "ressuscita". Cada poema seu ganha vida nova ao ser falado, e sua memória poética é um tesouro a ser guardado. Aqui agradeço de novo o recitar meu poema Mulher Virtuosa

 

O poeta Jacó Filho, mestre dos experimentais, que constrói poesia como quem respira, e nos faz crer que o impossível pode ser contado como quem diz: “um, dois, três...”. 

 

A todos vocês, leitores, poetas, sonhadores, e visitantes, meu mais sincero abraço.

Se vos leio menos do que merecem, saibam: cada leitura que faço é com devoção.

E cada comentário que recebo é como uma pena a mais nesse manto negro que me cobre.

 

Este é o motivo da mudança do nome aqui no Recanto.

Mas não é um fim. É "um recomeço com asas".

 

Com afeto e silêncio,

O Corvo do Silêncio

 

O Corvo do Silêncio

Há silêncios que gritam mais alto que qualquer palavra. E há pessoas, como eu, que aprenderam a escutar esse grito mudo dentro de si, transformando-o em escrita. Não busco aplausos, busco sentido. Meu abrigo não é o palco, mas a sombra onde mora a verdade. Cada linha que deixo no papel é um pedaço do que sobrevivi. O mundo corre, fala demais, mas poucos ouvem de verdade. Eu, que caminho com o corvo no ombro e a noite nos olhos, sigo escrevendo. Porque só escrevendo é que me encontro, e talvez, no silêncio, alguém também se encontre.

 

Corvo do Silêncio
Enviado por Corvo do Silêncio em 25/07/2025
Alterado em 25/07/2025
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