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Por vezes, o amor fere mais que a dor,
Pois não avisa quando nos destrói.
É tempestade em forma de calor,
É beijo doce que, ao final, corrói.
Nos entrega o céu, depois retira,
Nos leva ao cume e nos lança ao chão.
É mão que afaga e depois nos feri,
Nos dá abrigo e rouba a direção.
Mas mesmo assim, ninguém o abandona,
Pois amar é querer, mesmo em ruína,
Ainda que o peito, aos poucos, reclama.
E mesmo em pranto, o coração persiste,
Pois se existe dor que não se declina,
É amar, mesmo quando o amor já não existe.
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Quando julgas meu decote, estás me despindo com os olhos e vestindo tua ignorância. Meu corpo é meu. Tua moral não me serve, tua censura não me veste. O respeito nasce quando paramos de ver mulheres como vitrine de moral alheia.
Shirley
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Para entender os pensamentos e as frases abaixo do meu escrito, leia esta carta A IMAGEM DELAS EM CADA VERSO MEU e esta prosa poética ENTRE O TECIDO E O OLHAR