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Orquídea Selvagem

 

No jardim secreto, onde a noite floresce,

Brota uma orquídea de cor carmesim.

Suas pétalas abertas, de desejo e prece,

Exalam o perfume que embriaga o fim.

 

Ela cresce sozinha, longe dos olhares,

Uma beleza selvagem, rara e pura.

Suas raízes se aprofundam, nos ares,

Enquanto suas folhas acariciam a lua.

 

Na escuridão, ela brilha, uma estrela,

Cada gota de orvalho, um beijo quente.

Seus espinhos protegem, mas quem quer vê-la,

Sabe que o risco é doce e ardente.

 

Ela não se curva, não se rende à mão,

Que tenta domar sua natureza indomável.

Sua essência é livre, como a canção,

De um pássaro que voa, incontrolável.

 

E assim, na noite, a orquídea se abre,

Um convite ao desejo, ao prazer sem fim.

Quem ousa tocá-la, sente o fogo arder,

E se perde no perfume da orquídea sem fim.

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A Sales
Enviado por A Sales em 01/09/2024
Alterado em 01/09/2024
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