Escrita ao longo de cinco dias no hospital
Sol e a Maquina
O sol da manhã traz uma promessa, De que o dia será pleno e calmo, Mas na sala fria, a vida é presa, A máquinas que sustentam seu fôlego e salmo.
Ele, que sempre foi tão forte e firme, Agora depende do som metálico, E eu, que apenas posso ver e ouvir, Espero o milagre de um ato mágico.
Cada batida, um sopro de esperança, Cada respiro, uma nova aliança, Entre o medo e a fé que se abraçam.
Que ele volte a viver sem essas correntes, Que o sol brilhe também em sua mente, E que as máquinas, enfim, descansem.
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Leia o texto que deu origem a esta carta. Esperança entre Máquinas e Memórias
A Sales
Enviado por A Sales em 27/08/2024
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