Escrito ao longo de cinco dias no hospital
Entre a Vida e a Morte
Entre a vida e a morte, eu caminho, Na linha tênue que separa a esperança da perda, O mundo de fora parece distante, Enquanto aqui, cada batida é uma batalha, Cada suspiro, uma vitória fugaz.
Ele não queria estar assim, Preso a uma existência artificial, Seu corpo conectado a máquinas que ditam o ritmo, Daquilo que deveria ser natural, Mas agora é apenas sobrevivência.
O tempo parou neste lugar, E eu, junto com ele, Sou prisioneiro dessa espera, Onde cada manhã renova a angústia, E cada noite a esperança.
Olho para o sol lá fora, E me pergunto se ele sente sua falta, Se ainda pode sonhar, Se ainda pode desejar voltar, Para um mundo onde o ar não é emprestado.
Entre a vida e a morte, nós dois esperamos, Ele em silêncio, eu em prece, Que as máquinas se calem, E que ele possa, enfim, Respirar por si mesmo.
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Leia o texto que deu origem a esta poesia: Esperança Entre Máquinas e Memórias
A Sales
Enviado por A Sales em 27/08/2024
Alterado em 27/08/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |