Escrito ao longo de cinco dias no hospital
O Peso da Espera
Cinco dias se arrastam lentos, frios,
Na sala onde o tempo se perdeu,
O sol lá fora brilha em desafios,
Mas aqui dentro, o medo prevaleceu.
Máquinas frias, que outrora usou,
Agora sustentam seu frágil ser,
Enquanto eu, em preces, imploro,
Que a vida o permita florescer.
A esperança é uma chama que vacila,
Entre a fé e a realidade cruel,
Mas ainda arde, teimosa e tranquila.
Que ele volte, livre deste papel,
E que as máquinas finalmente se calem,
Para que a vida, em paz, se espalhe.
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Leia o texto que deu origem a este Soneto. Esperança entre Máquinas e Memórias