Escrito ao longo de cinco dias no hospital Esperança na Manhã
O sol renasce em brilho e cor, Na sala fria que me aprisiona, Carrego comigo um fio de amor, Que entre angústias, me ilumina, E traz de volta o sonho e a dor.
A cadeira é minha companheira fiel, Nos dias longos de espera aflita, Onde cada segundo parece cruel, Mas a esperança nunca se omite, Mesmo quando o medo se revela cruel.
As máquinas que o cercam, ressoam, Como ecos de vida suspensa no ar, Em suas mãos, a fé se revoa, Que em breve ele possa voltar, E as máquinas em silêncio repousam.
Cinco dias de espera incerta, Cinco dias de um destino cruel, Mas no fundo, a esperança desperta, E o desejo de um final feliz se revela, Na manhã onde a luz nunca deserta.
E assim, continuo a esperar, Entre o sol e a frieza do hospital, Que ele possa finalmente respirar, E voltar para casa, em vida total, Onde a esperança nunca há de parar.
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Leia o texto que deu origem a esta poesia. Esperança entre Máquinas e Memórias
A Sales
Enviado por A Sales em 25/08/2024
Alterado em 27/08/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |