Teu olhar vem como o vento,
Prometendo tempestade.
Mas é só brisa sem rumo,
Traz saudade sem verdade.
Teu toque diz que é abrigo,
Mas some sem direção.
É calor que não aquece,
É presença em negação.
Falas doces, repetidas,
Feito eco que não responde.
Dizem muito, mas são vazias,
Desfazem-se antes da ponte.
Caminho que não começa,
Passo dado pra voltar.
É desejo que desanda
Antes mesmo de chegar.
No compasso da esperança,
Fui ficando sem saber
Se era amor ou era jogo,
Se era teu ou por querer.
E no fim, de ti só restou
O silêncio que me calou.
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O decote revela a pele, não a intenção.
É escolha, não convite.
A liberdade de vestir-se com o que a faz bem não deve ser confundida com provocação.
O corpo é dela, o desejo é dela, e o respeito é dever de todos. Para com todas. Elas.