Minha voz soa no vazio
Palavras que ninguém ouve
Dor que lateja em meu peito
Sinto-me um fantasma invisível
Sem eco, sem resposta
Grito silencioso na noite
Lágrimas que ninguém vê
Sinto-me um rio transbordando
Mas ninguém ouve meu clamor
Minha alma está se desfazendo.
Minhas palavras são pedras
Joguei-as no lago da indiferença
Mas não há ondas, não há som
Ninguém se move, ninguém olha
Fico aqui, sozinho e mudo.
Sinto-me uma árvore seca
Sem folhas, sem vida
Raízes profundas na dor
Mas ninguém vê minha luta
Ninguém sente minha agonia.
Quero ser ouvido, quero ser visto
Mas o silêncio é ensurdecedor
Minha voz é um grito mudo
Sinto-me um prisioneiro
Do meu próprio silêncio
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