Imagem de Carla deitada
quando Jandira leva o café.
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Agradecimento
Se você chegou até aqui, leitor ou leitora, é porque caminhou ao meu lado pelas páginas da história de Carla, uma história de dor, descobertas, silêncios antigos e coragem feminina. Uma história que nasceu das raízes da terra e cresceu como as uvas do parreiral: sob sol, sombra, paciência e fé.
Nada do que foi narrado aqui é apenas ficção. Cada linha, cada gesto, cada lágrima de Carla carrega sons reais daquelas mulheres que ousaram existir em tempos que não lhes permitiam ser inteiras. Eu a escrevi com o coração aberto e os olhos voltados ao passado, mas a alma projetada em um futuro onde histórias como a dela nunca mais sejam silenciadas.
Escrever “A Cidade das Uvas” foi, para mim, mais do que criar uma narrativa. Foi um mergulho profundo na terra, nas memórias, nas injustiças caladas da história e nos sentimentos que o tempo tenta apagar, mas que resistem no coração dos que amam com verdade. Foi revisitar um Brasil do final do século XIX e início do XX, onde cada decisão feminina era uma afronta e cada gesto de amor, um ato de revolução.
Mas nenhuma história sobrevive sozinha. Ela precisa de olhos que a enxerguem, corações que a sintam, mentes que a acolham. Por isso, a você, que leu, sentiu, se emocionou e caminhou comigo e com Carla, meu mais profundo agradecimento. Seu tempo, sua atenção e sua sensibilidade foram o solo onde essa narrativa floresceu.
E entre todos que estiveram presentes, preciso dedicar um agradecimento especial: à A Morcega.
Você foi mais do que leitora. Foi farol.
Esteve comigo desde os primeiros passos de Carla, nas dúvidas e decisões, nos momentos em que o enredo parecia clarear e naqueles em que as nuvens ameaçavam ocultar o sentido. Sua presença constante, seu olhar atento, sua alma que se envolveu com cada capítulo, foram combustível silencioso para que eu continuasse, mesmo quando a dúvida espreitava e o cansaço queria tomar a caneta.
Obrigada por ter enxergado a mulher que Carla é, por ter compreendido suas angústias, por ter respeitado seus silêncios e vibrado com suas descobertas. Você fez parte da história tanto quanto eu.
Hoje, ao fechar estas páginas, me dou conta de que Carla nunca foi só minha.
Ela é sua também e todos que a acompanhou como você.
E talvez, um pouco de cada um de nós.
Que o legado dela, de força, ousadia, doçura e firmeza, se estenda por muitos outros caminhos. Que nunca nos esqueçamos que há, dentro de toda mulher, uma Carla adormecida esperando apenas o momento certo para se levantar.
Meus mais sinceros agradecimentos a cada um e cada uma de vocês.
E um afetuoso, eterno obrigada a você, A Morcega.
Com todo o meu coração,
A Sales