Há uma tesouro literário AQUI e AQUI
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Diz a verdade, sem medo agora:
algum dia foste minha por inteira?
Ou sempre amaste só o reflexo
do que eu te dava por inteiro?
Sentiste amor ou foi desejo?
Foste emoção ou conveniência?
Teus gestos vinham da alma
ou só da rotina e aparência?
Foste sincera nas promessas
ou apenas repetias o que eu queria?
Será que em ti houve verdade
ou só o medo da monotonia?
Porque eu te amei de verdade,
sem freios, sem máscaras, sem correntes.
Mas hoje me pergunto, no escuro:
amar... tu sabias o que é, de fato, ou foi só engano?
Responde-me, se puder
não como quem finge ou disfarça:
você chegou a me amar?
Ou só gostava da minha esperança?