Ao longe, o sol desponta no horizonte,
Tingindo o campo em tons de ouro e mel,
A névoa leve esconde o monte,
Enquanto o curral é seu fiel papel.
Os bois tranquilos, pastando em harmonia,
São guardiões da calma que ali mora.
O riso infantil transforma o dia,
E o tempo, por instantes, vai embora.
No ar, pombos voam em suave dança,
Movidos pelo milho e pela mão,
De quem, criança, guarda a esperança,
De um mundo simples, sem preocupação.
Ah, doce manhã, tua luz é verdade,
Espelho da infância, plena de saudade.