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O aroma do café a despertar,
lenha queimando, manhã a chamar.
O galo canta, a noite se vai,
a brisa fria toca-me devagar,
começa o dia com seu cantar.
Na mão o balde e o dever,
Biscoito me segue, sempre a correr.
Seu latido soa entre as cercas,
as vacas esperam o leite verter,
calmamente, o campo volta a viver.
O sol se levanta, dourado e forte,
pintando os céus com nova sorte.
A névoa dança sobre o chão,
e, com silêncio, recebo o transporte
de um novo dia em comunhão.
De volta à mesa, o cheiro encanta,
bolo, tapioca, cuscuz a maior abastança.
A família sorri, o calor se espalha,
e cada manhã, que nunca se adianta,
é bênção que o campo agasalha.
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Lembranças da vida no campo por onde passei