És flor que o próprio tempo não consome,
Beleza viva em traços tão singelos,
Teu brilho ofusca o ouro e seus anelos,
E em teu andar o mundo ganha um nome.
Tens no olhar o céu em tom de lume,
Nos lábios, o convite do destino,
Teu riso é leve, etéreo e cristalino,
Perfume doce em forma de costume.
Mulher, és arte em forma de existência,
A alma em ti se veste de poesia,
E o mundo aprende amor na tua essência.
Não há pintura, escultura ou harmonia
Que vença o dom da tua coerência:
Ser bela em corpo, em alma e em sabedoria.