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se eu tivesse parado no início,
No primeiro brilho do teu olhar?
Talvez poupasse meu próprio sacrifício,
Talvez não houvesse tanto a chorar.
Se eu tivesse dito “não quero isso”,
Virado as costas, seguido só,
Será que evitaria o precipício
Ou viveria um vazio ainda pior?
E se eu não tivesse te deixado entrar,
Fechado as portas do meu coração?
Não teria que te ver escapar
Como areia fina entre a mão.
Mas e os sorrisos que me ofereceste,
A luz breve que me fez florir?
Mesmo que a dor viesse como peste,
Houve instantes que souberam sorrir.
Então me pergunto, entre o sim e o não,
Se o amor vale mais que a ferida.
Pois mesmo partindo em contramão,
Tu foste verdade por uma vida.