Pela mata o riacho caminha,
Cantando histórias de melodia fina.
Brilha ao sol como prata sozinha,
Guardando o segredo de sua rotina.
Os pássaros dançam nos galhos em festa,
Ao som da manhã que faz divinal.
Cada folha que balança, modesta,
é parte de um dia quase surreal.
As flores coloridas em seu esplendor,
Exalam perfumes que alegram a alma.
O campo é um templo de puro amor,
Onde o coração encontra sua calma.
O vento suave acaricia a vida,
Trazendo memórias de um tempo sereno.
Na manhã tão pura, a dor é esquecida,
E o mundo parece um quadro terreno.
Que o dia prossiga assim tão perfeito,
Como um poema que a natureza escreve.
Com o riacho cantando em seu leito,
E a beleza do campo que nunca se atreve.