Sob a lona brilhante, o sonho começa,
Luzes dançam no ar como estrelas em festa.
Os olhos da criança, tão cheios de encanto,
Brilham ao ver o mágico e seu manto.
O "Mestre de Cerimônias" ergue a voz,
Anuncia o espetáculo, forte e veloz.
A criança, ansiosa, já sente no peito
O circo pulsando, tão puro e perfeito.
O "Palhaço Pipoca" tropeça e sorri,
Seu riso ecoa, faz tudo explodir.
Nariz vermelho, alma colorida,
Com ele, a alegria nunca é esquecida.
No alto, a "Bailarina Estrela" reluz,
Rodopia no ar, tão leve, tão luz.
Seu vestido brilhante, qual sonho encantado,
Hipnotiza a criança num giro dourado.
O "Homem Bala" dispara e voa,
Cruza o espaço, a plateia entoa.
A criança sonha que um dia, talvez,
Poderá desafiar, e ter sua vez.
No fim, o circo se despede e some,
Mas no coração, ainda se ouve seu nome.
A criança sorri, abraça a ilusão,
Pois o circo vive em sua imaginação.
-------------------------------/----------------------------
Esta poesia foi escrita a uma semana atrás, uma garotinha me falava que tinha um sonho e era conhecer o circo, ela nunca viu um nem mesmo pela televisão. Mais de tanto ouvir as histórias de sua avó, ela descrevia tão bem para a idade e com detalhes como se ela estivesse vivido esse momento.
Para a doce e pequena Anne... Este poema.