No ventre escuro da noite infinda,
Dormem estrelas, velando memórias.
Silêncio antigo, onde a luz ainda
Canta segredos em linhas de histórias.
Cada brilho é um grito calado,
Um eco perdido no tempo sem fim.
Constelações traçam mapas sagrados,
Guardiãs do mistério que habita em mim.
Ouço o passado em raios dispersos,
Vestígios de mundos que já se foram.
O cosmos sussurra seus versos imersos,
Em sombras e luz que nunca decoram.
O eco ressoa, mas nunca explica,
Pois o mistério é a sua poesia rica.