Bom dia, amigos, poetas e poetisas do Recanto. É inegável que, nos últimos tempos, temos observado o rápido desenvolvimento e a crescente capacidade das inteligências artificiais no processo de criação. Entre tantas áreas de atuação em que a IA pode superar habilidades humanas, a poesia, com seus estilos e formas, tem se tornado um campo interessante de debate e reflexão.
Não pretendo aqui estabelecer um confronto entre a criação poética humana e a produção automatizada pelas máquinas – essa distinção já abordei em um artigo anterior. Hoje, o foco é outro: quero convidar você, poeta e escritor, a refletir sobre a essência e a naturalidade do ato de escrever poesia.
Tenho participado de grupos de poesia no WhatsApp e observado a repercussão de textos gerados por inteligência artificial. Isso me leva a uma pergunta central: quanto tempo você, poeta, dedica à criação de um poema? E mais: o que faz da sua poesia algo único, carregado de sentimentos e de uma visão singular do mundo?
Em um artigo completo, trarei reflexões sobre essas questões e outras relacionadas à essência do fazer poético. Por ora, deixo aqui um convite à introspecção: o que significa, para você, escrever poesia? Até que ponto o processo natural, intuitivo e humano de escrever pode ou deve coexistir com criações feitas por IA?
Que este espaço seja um ponto de partida para uma conversa rica e inspiradora sobre o futuro da poesia e o papel de cada um de nós na sua construção.