Na moldura da luz, um traço tão sereno,
Surgem cores que cantam o destino terreno,
Um reflexo que pulsa entre o céu e o mar,
Histórias sussurradas ao brilho do olhar.
Sombras dançam na tela como mãos a criar,
Cada curva um segredo, cada tom a falar,
Um instante gravado no tempo que passa,
A eternidade contida na forma que abraça.
As linhas se encontram num ritmo profundo,
Como versos antigos que contam o mundo,
Há memórias perdidas, silêncio e desejo,
No contorno discreto de um breve ensinamento.
Cores se entrelaçam em um doce enredo,
Há beleza no caos, um rastro sem medo,
Na simplicidade, a alma se aquece,
A arte transforma, mas nunca esquece.
Assim, na imagem, o infinito reside,
Um eco sutil que o coração divide,
Cada detalhe é vida, na forma imortal,
Um retrato de sonhos, sublime e real.