Quando o sol morre atrás do horizonte,
E as vacas descansam no curral,
A noite pinta um céu de diamante,
Com a lua em brilho monumental.
A varanda acolhe almas serenas,
Sob as samambaias pingando poesia,
Enquanto o vento sopra suas penas,
Num abraço de suave melodia.
O córrego reflete o céu estrelado,
Cada gota brilhando como cristal,
E o barracão, com seu cheiro encantado,
Aconchega corações no final.
Entre o queijo e o leite na mesa,
Há o calor de mãos que servem união,
E o olhar dos avós, pura fortaleza,
É farol para o amor e a emoção.
Sob João Lisboa, estrelas sussurram,
Segredos que só a noite entende,
E na terra, os sonhos perduram,
Num universo que nunca se rende.
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A escuridão é um quadro divino,
Onde cada estrela traça seu destino.
FELIZ NATAL PARA TODOS