Da varanda o sol desponta,
a neblina dança tão lenta,
pelo pasto o gado caminha,
o dia nasce em presença.
O ar frio beija a face,
a calma envolve o espaço,
o campo é cenário vivo,
de silêncio e passos baixos.
No lago os patos seguem,
cisnes traçam linhas no espelho,
a água reflete o início,
do novo dia em desvelo.
Os raios cortam a neblina,
traçando caminhos dourados,
a paisagem canta baixinho,
com sons da manhã despertados.
Cada detalhe é tão simples,
mas guarda histórias do campo,
da vida que segue tranquila,
no nascer que tudo acalma.