Promessas Vazias
Almas que se perdem na busca cega, Por promessas vazias de ouro e glória, Esquecem que a vida, em si, já se nega, E vendem seu ser por uma falsa vitória.
Cada promessa que chega aos ouvidos, Traz consigo um doce engano, Vendem-se as almas, antes contidas, Por sonhos que desmancham no pano.
Promessas de brilho, de poder e fama, Fazem a alma ceder sem ver, Que tudo que reluz e tanto chama, É vazio que leva ao padecer.
Almas que já foram livres e plenas, Hoje são sombras no meio da bruma, Perderam-se nas promessas pequenas, E hoje só vivem em sua espuma.
Assim se vai o que era puro e forte, Na venda ao vazio de falsas promessas, E ao fim, o que resta é a triste sorte, De almas perdidas nas trevas espessas.
A Sales
Enviado por A Sales em 09/12/2024
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