Nas mãos de quem comanda o destino,
O poder se torna veneno e traição,
Corrompe o ser com um toque divino,
E suprime a essência da compaixão.
O poder é doce, mas amarga logo,
Corrompe a mente, a verdade afasta,
Cada passo, por ele, é fogo,
Que queima a alma e a vida arrasta.
Seja poder sobre homens ou terras,
Sempre vem com um preço profundo,
É uma faca oculta que o espírito ferra,
E transforma o sábio em tirano imundo.
O poder corrompe quem antes era justo,
Faz do puro, um vilão sem coração,
Envenena o que era calmo e robusto,
Destrói a alma e sua direção.
Assim, o poder faz sua jornada,
Corrompendo quem a ele se submete,
E ao final, a alma condenada,
Sente o preço do mal que comete.