Poesia escrita no hospital para o posto dois
da enfermaria ao lado do leito
onde está o meu pai.
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Em teus corredores, luz brilha,
Sorrisos curam o que aflige,
Mãos firmes levam esperança viva,
Palavras doces tocam almas frágeis,
És templo do amor constante.
Enfermeiros tecem gestos de cuidado,
Transformam prontuários em missões,
Trazem alívio nos gestos certos,
Sorrindo como raios da manhã,
Coração aberto, compaixão infinita.
Técnicos ágeis em suas rotinas,
Bandejas cheias de sonhos leves,
Passos firmes entre dores caladas,
Carregam mais que simples curativos,
Levam vida onde ela fraqueja.
Trio de médicos com vozes firmes,
Esperança dita no momento certo,
Mesmo em despedidas inevitáveis,
Transformam dor em consolo puro,
Humanidade pulsa em cada palavra.
Posto Dois, berço de histórias,
Almas cansadas encontram tua força,
Teus profissionais, guardiões da vida,
São a poesia que nos inspira,
És abrigo, esperança, e cura.