(Julia)
Na escuridão, eu caminhei,
Sem saber pra onde ir.
A dor era um velho amigo,
E eu não sabia como fugir.
(Carla)
Sozinha, também me vi,
Sem ninguém pra me guiar.
A vida parecia um eco vazio,
Mas algo em mim queria lutar.
(Julia e Carla)
E então você apareceu,
Como um espelho a refletir.
As feridas que eu escondia,
Agora começam a se abrir.
Duas almas perdidas,
Que o destino fez cruzar,
No silêncio do encontro,
Começamos a nos curar.
(Julia)
Eu carregava tanto peso,
Um mundo preso em mim.
Mas você olhou além,
E viu meu começo e meu fim.
(Carla)
Eu aprendi a desconfiar,
Das mãos que vinham pra ajudar.
Mas a sua não forçou caminho,
Só esperou pra me encontrar.
(Julia e Carla)
E então você apareceu,
Como um espelho a refletir.
As feridas que eu escondia,
Agora começam a se abrir.
Duas almas perdidas,
Que o destino fez cruzar,
No silêncio do encontro,
Começamos a nos curar.
(Julia e Carla. Alternando)
(Julia) Talvez a dor tenha sido um mapa,
(Carla) Talvez o vazio fosse lição,
(Julia) Pra entender que ninguém caminha,
(Carla) Sem dividir seu coração.
(Julia e Carla)
E agora que encontramos abrigo,
Entre os cacos do que fomos,
Duas almas antes perdidas,
Juntas, descobrem quem somos.
No silêncio do encontro,
Começamos a nos curar.