Na roda dos tempos, sabores brotaram,
Docinhos caseiros que as mãos prepararam,
Doce de leite, bolo de fubá,
E o cheiro da infância vem nos abraçar.
Guloseimas simples, com gosto de amor,
Pirulito na praça, pipoca no calor,
A fruta colhida direto do chão,
Um pedaço de afeto guardado na mão.
Café com biscoito em tarde de alegria,
Na mesa da vó, pão quente se partia,
Cada mordida, um sorriso a crescer,
Sabores da infância que vão renascer.
E assim na ciranda, giramos sem fim,
Trazendo lembranças que vivem em mim,
Os gostos de ontem, no peito guardados,
São doces que nunca serão apagados.