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A Bailarina e a Rosa
Num palco de silêncio, ergue-se a flor,
Bailarina em leveza, alma suspensa,
Nos passos, vai tecendo a pura crença,
De que na dança vive eterno amor.
Seu corpo ao vento segue com fervor,
Nas pétalas, o véu da brisa intensa,
E cada giro a faz, suave, imensa,
Como a rosa que exala o seu calor.
No olhar distante, um sonho se revela,
Que as folhas guardam como um véu sublime,
Pois dança e flor são vozes da aquarela.
Assim o tempo a forma não comprime,
Num giro eterno, a rosa se desvela,
E a bailarina em rosa se redime.
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Leia este Acróstico Reflexo do Silêncio Dourado
Esse soneto segue a estrutura clássica de 14 versos, com rimas ABBA ABBA CDC CDC.