Quietude Interior
Na quietude interior, ecoa tua partida,
Cada som silenciado revela a ferida,
O vazio ressoa, profundo e sem fim,
Como se o silêncio te guardasse em mim.
Perdi-te nos ventos que levam o luar,
E agora só os ecos vêm me confortar,
São sussurros distantes, memórias de nós,
Em cada silêncio, escuto tua voz.
O tempo se arrasta, mas o eco persiste,
Dentro de mim, tua ausência existe,
E a quietude se torna um abrigo sombrio,
Onde a dor de te perder faz morada no frio.
No interior calado, a saudade murmura,
Ecos de um amor que a distância tortura,
Mas, mesmo em silêncio, teu nome, enfim,
Vive nos sons que habitam em mim.