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Em um bosque onde os sussurros moram,
Entre sombras de árvores emaranhadas,
Lá, um eco suave preserva a história,
De consciências que por lá passaram, cansadas.
Os passos perdidos em folhas secas,
Sons de um tempo que já não se escuta,
Vozes embargadas, promessas desfeitas,
Na brisa que dança, a memória é luta.
Oh, consciência, onde foram teus sonhos?
Na névoa do passado se dispersaram,
Como estrelas que não mais vislumbramos,
Perdidas no céu que nunca aplacaram.
Cada som que ressoa, um lamento,
Um retrato desbotado do ser,
Ecoam nas veias do tempo, profundo,
As verdades que ousamos esquecer.
Mas entre as sombras, uma chispa brilha,
A memória que insiste em retornar,
E embora o eco seja de dores antigas,
Há sempre um caminho para recomeçar.
Que o eco da consciência não se cale,
Mas cante a beleza do que se perdeu,
Pois na fragilidade de nossa jornada,
Segue a esperança, com seu brilho, renasceu.