As Férias do Rei Sol
No sertão de calor ardente, Num dia de céu azulado, O Sol, brilhante e potente, Decidiu ficar descansado.
"Estou cansado", ele disse, "E umas férias eu mereço." A notícia logo espalhou, Causando grande alvoroço,
Pois o Sol que sempre brilhou Agora queria um repouso. "Quem vai nos aquecer agora? Sem o Sol, a vida vai embora!"
Na praça da cidadezinha, O povo todo se reuniu, Procurando uma saída, Pois do Sol dependiam todos ali.
Mas o Sol, ele não voltava, Nem respondia à súplica brava. Os dias sem o seu calor, Foram difíceis e sem luz,
A noite durava demais, meu senhor, E o frio era quase uma cruz. Mas o Sol, enfim, retornou, Com um brilho renovado e louvor.
"Agora, eu voltei descansado, Pronto para o trabalho meu", Disse ele, todo animado, Iluminando o céu tão seu.
E desde aquele dia em diante, Nunca mais tirou férias o radiante. O Dia em que o Sol Tirou um Cochilo No céu azul do sertão,
Num dia de calor e brilho, O Sol, com seu imenso clarão, Resolveu tirar um cochilo. As estrelas, curiosas no céu,
Observavam a cena a se passar, Enquanto o Sol, cansado e fiel, Procurava um lugar pra repousar. O Sol, que sempre trabalhou duro,
Aquecendo a terra com amor, Merecia um breve descanso, Num merecido intervalo de calor. Mas a Terra, sem o seu calor,
Sentiu logo a diferença do clima, As plantas murcharam de dor, E o dia escureceu, quase em lima. As pessoas olhavam pro céu,
Perguntando onde foi parar, O Sol que sempre brilhou no véu, Agora ausente, a se cochilar. Mas o Sol, após breve soneca,
Acordou renovado e mais forte, Voltou a iluminar com beleza, Toda a terra, com seu calor suporte. Desde então, aprendeu o Sol,
A importância de descansar, Para brilhar com mais vigor, E a todos com seu calor encantar. A Soneca do Sol no Sertão Abalado
No sertão de calor inclemente, O Sol brilhava soberano no céu, Mas um dia, de forma indolente, Resolveu tirar um cochilo no chapéu.
As nuvens, surpresas no alto, Cobriram o Sol com seu véu, E o sertão, sem seu calor exato, Sentiu um frio que lhe era cruel.
As plantas murcharam de saudade, Dos raios que o Sol costuma dar, E a terra, com sua sede de verdade, Clamava pelo brilho a se encontrar.
Os animais, sem entender o que houve, Observavam o céu com atenção, Pois o Sol, que sempre o sertão move, Agora repousava em sua solidão.
Mas após sua breve soneca, O Sol acordou renovado e forte, Iluminou a terra com alegre certeza, De que seu brilho é essencial e suporte.
E desde então, no sertão abalado, Lembra-se da soneca sem igual, Que trouxe um momento inesperado, Mas não apagou seu brilho magistral. A Sales
Enviado por A Sales em 31/07/2024
Alterado em 27/08/2024 Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |