Serenidade ao Pastorear
Ao romper da aurora, a luz dourada surge,
Nos campos vastos, a serenidade desperta.
O pastor, com olhar calmo, inicia sua jornada,
Guiando o rebanho por trilhas de verde encanto.
Ovelhas pastam em silêncio, tranquilas e leves,
Cada uma um murmúrio de paz na paisagem.
O cajado do pastor é símbolo de confiança,
No pastorear sereno, encontra-se a essência.
As colinas ondulam suavemente sob o céu,
Como um mar de esmeraldas em quietude eterna.
O ribeiro canta uma canção de águas claras,
Refrescando a terra e o espírito que ali habita.
A sombra das árvores oferece refúgio,
Um abrigo fresco sob a luz do meio-dia.
O pastor, em momentos de contemplação,
Encontra na natureza a mais pura comunhão.
O sol desce lentamente, tingindo o horizonte,
Com cores suaves de rosa e dourado.
O rebanho retorna, saciado e sereno,
E o pastor sorri, envolto em paz e agrado.
A noite chega, com seu manto estrelado,
E o campo adormece em um abraço suave.
O pastor repousa, sob a lua prateada,
Sentindo a serenidade que o pastorear traz.
Nas colinas, o ciclo da vida segue seu curso,
Em harmonia com o tempo e a natureza.
A serenidade ao pastorear é um presente divino,
Um hino de paz, um eterno abrigo da alma.