Quando o mundo era jovem, no alvorecer do trovão,
Ecoavam as profecias de um poder nascente,
Entre as sombras dos Titãs, em cavernas sombrias,
Zeus, o escolhido, crescia em força e valentia.
Rhea, sua mãe, em segredo o protegeu,
Escondendo-o da fúria do devorador Cronos,
Numa gruta escondida, nas margens do tempo,
O destino dos deuses nos olhos de Zeus cintilava.
Dos picos de Creta ao cume do Olimpo,
Zeus forjou seu caminho, com coragem e glória,
O trovão em suas mãos, o raio como seu cetro,
Cada passo um eco de sua promessa eterna.
Com irmãos libertados, os laços restaurados,
Ergueram-se juntos contra os senhores antigos,
Na Titanomaquia, o céu e a terra tremeram,
Mas o relâmpago de Zeus, a vitória assegurou.
Assim, no alvorecer do trovão, o mundo se curvou,
Zeus, o invencível, no trono celestial assentou,
Rei dos deuses, mestre do céu resplandecente,
Sua jornada gravada em estrelas e firmamento.
E quando os trovões rugem nas noites tempestuosas,
Lembramo-nos da jornada que Zeus empreendeu,
No alvorecer do trovão, sua lenda se ergue,
Eterno e sublime, o senhor dos deuses, Zeus.