O Tempo
O tempo, mestre antigo, se desenrola
Nas páginas dos séculos, em fio constante,
Vendo impérios erguerem-se em vaidade e ruírem,
Cidades nascendo, tombando em pó distante.
O início, uma explosão de luz primordial,
Estrelas moldando a vastidão do espaço,
Planetas dançando em espiral celestial,
A Terra surgindo, lar de todo traço.
Primeiros seres, águas turvas, vida em gestação,
Caminho evolutivo, da ameba ao gigante,
Era dos répteis, rugidos na imensidão,
Até o homem erguer-se, mente pulsante.
Civilizações florescem, línguas e histórias,
Paredes de pedra, monumentos em memórias,
Egito, Mesopotâmia, Grécia de glórias,
Roma, césares, em poentes e auroras.
Invenções, descobertas, revoluções de mente,
Séculos de avanço, saber persistente,
Renascimento, ciência, novo continente,
Mudanças constantes, futuro em presente.
Guerras e pazes, fronteiras em mutação,
Ideias florescendo, progresso e frustração,
Tecnologia avança, globalização,
Humanidade busca nova direção.
E o tempo observa, paciente e sereno,
Tudo que se ergue, no final sereno,
História que conta, sem fim, sem freno,
No eterno ciclo, nosso eterno terreno.