Tecendo Memorias
No leito do rio, o tempo desliza,
Como água que escorre sem parar,
Entre lembranças e sonhos, ele simbolisa.
E o que resta são marcas no olhar.
No espelho da alma, o tempo se reflete,
Como nuvens que flutuam no céu,
Entre risos e lágrimas, ele se projeta,
E o que resta são histórias a seu réu.
Mas o tempo não é dono de nada,
É apenas um viajante solitário,
Que carrega consigo a jornada,
Dos momentos vividos no calendário.
Então, que façamos do tempo aliado,
E não um fardo a carregar sem fim,
Pois nele encontramos o passado,
E também o futuro, onde o amor nos redime.
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