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Minha a Montagem.


Episódio - 1
COMO ELE SUMIU?



Observando

 Quarta feira, 15:00 da tarde, normalmente ele ficaria na pequena varanda do seu apartamento observando a todos. A vista era privilegiada, dava para ver a praça no fim da rua, as inúmeras lojas de ambos os lados da rua, o cinema, o único da cidade, a padaria de dona Mercedes e a barbearia mais famosa do quarteirão, do seu Nonato. O prédio tinha três andares, e ele morava no segundo do lado esquerdo e ficava de frente para o apartamento da mulher que o observava todos os dias.

 Dali ele também podia ver os movimentos dos carros disputando uma vaga de estacionamento com os motoboys que ficava à beira da calçada esperando um corre, como eles chama para fazer uma entrega. Também podia ver e ouvi a disputa dos camelos vendendo seus produtos na calçada das lojas, e no canteiro central da rua, ela imaginava o que ele poderia esta pensando com todo aquele agito lá embaixo.
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 Mas esta quarta feira não foi como ela imaginou, ele apareceu na hora certa, minutos antes ela já tinha ligado sua câmera e posicionado para a varanda dele. Mais ele apenas olhou para o céu e para o movimento da rua, entrou e  fechou a janela para alguns minutos depois ela ver ele saindo pela porta do andar de baixo do apartamento onde morava.

 Vestia calça jeans azul, camisa polo preta e um sapato tênis nas cores azul e branco (adoro minha câmera ela pensou) portava também um relógio no braço esquerdo. Sem pensar muito ela se adiantou para não o perde de vista entre a multidão, só tive tempo para desligar a câmera e já foi descendo para a porta de saída do seu apartamento. Lá fora, ela  viu ele parado na banca de revista do José. Ela entra na barbearia do Senhor Nonato fica olhando através do vidro da porta o momento em que ele sai para mais a frente entrar na lojinha de artigos e rapidamente sair.

 Ela abriu a porta para o segui e no instante em que ia sair o Senhor Nonato chama.Ela não podia sair sem lhe da atenção, afinal ele sempre fora tão gentil com ela. Olá Senhor Nonato, ela respondi como se estivesse entrando ali para falar com ele. Espere só um minuto e já falo com você minha filha.
 
 Ela aproveitou a deixa do Senhor Nonato e já fui logo adiantando. Tudo bem, vou aproveitar para ver as novidades da Creuza em seu salão. Quando ela saiu viu ele descendo a rua, continuo seguindo ele a uma certa distancia até o momento em que ele entra na cafeteria, uma loja nova na cidade, mais ali antes era uma floricultura.
 Quinze minutos se passaram e ele nada de sair para alguém que provavelmente foi tomar um café ele tá demorando demais, pensou Suely. Calma garota, ela já vai sair. Ela continua pensando e atenta para não o perder de vista quando ele saísse da cafeteria. Mas a demora já passava de meia hora, momento em que ela vai até uma cabine de telefone público, dali ela podia ter uma melhor visão. Fingindo está telefonando e olhando discretamente para ver se ele saia, lembrou de olhar no relógio, fazia mais de duas horas que ele estava lá dentro,

 Impossível ele ainda está lá dentro. Quase três horas depois ela o viu saindo da cafeteria, seguindo em direção para o apartamento, levava com ele um vaso de pequenas flores amarelas. Ela discretamente o seguiu de volta até o momento em que ele entre o vaso de flores a uma senhora e entra rumo ao seu apartamento. Ela também entra no seu apartamento e vai direto a janela, mais não abri, puxa a cortina na esperança de que ele aparece.


Continua em:
O Observado observando.


 

A Sales
Enviado por A Sales em 29/05/2021
Alterado em 13/09/2024
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