OS VERMELHOS 2
Imagens da Internet. Montagem minha.
PARADA IMPREVISTA
Naquele momento e nos segundos que levou para me formar um único pensamento, entendi por que todos os passageiros do vagão que eu estava e com certeza de todo o trem estavam tão assustados.
Do nado e no meio do nada o trem para, a hora do relógio deixou meu sentido agora em aleta, por que os das outras pessoas já estava tilintando a todo vapor. Do lado da minha janela não dava pra ver direto, mas parecia ser uma lagoa, tinha umas luzes longe ao fundo, como se fosse de uma casinha, dessas que fica no meio do mato, tipo uma fazendo ou sítio.
Do outro lado o que não fazia nem um sentido, tinha alguns carros parados, via cinco ou seis carros devido a pouca e todos com os faróis apagados, apenas o da frente mantinha os faróis acesos.
O trem estava totalmente escuro, eu não fazia ideia do que estava acontecendo. Quando em fim formulei o meu pensamento sobre aquela situação, nem eu mesma queria entender a complicação que era aquele momento.
Quatro cadeiras a frente da minha, o vagão que eu viajava era o terceiro vindo da sala do maquinista, o vagão da frente era como se fosse uma sala de reunião, ou seja onde se tomava as decisões.
Minha poltrona era a última do lado da janela, e no lado esquerdo do trem, a poltrona da direta no mesmo acento da minha estava vazia. A curiosidade me levou até a porta do vagão principal, o que poderia ser a sala das decisões. Chegando até a janela, pode ver através do vidro que tinha três pessoas vestidas numa roupa que parecia ser um macacão, e cobria o rosto por uma mascara e um capuz, tinha pouca luz na sala, não pra ver que tipo de mascara ele usavam.
A luz do vagão que eles estavam era pouca e centrada para o chão, não iluminava os rostos, mas além dos três homens avia outros que não pode identificar. Também não dava pra ouvi o que eles falavam, mas pelos gestos de um dos homens, não parecia ser nada bom, e por um instante quase que eu caiu pra traz, de repente surgi-o ali na porta um quarto homem trajando as mesmas roupas dos outros. O susto foi tão grande que ele não me viu, então ele voltou para junto dos outros.
Voltei para minha cadeira como se não tivesse visto nada. O som da porta se abrindo me recordar o que Jane sempre me falava ' cuidado com a curiosidade, ela matou o gato'. De repente um facho de luz surgi no corredor que dividia as cadeiras de um lado e de outro, então veio mais um e mais outro. O quarto homem parecia ser o chefe, ele ia na frente, quando eles passaram, além do medo, algo me surpreendeu, não eram quatro homens, mais, três e uma mulher. Mesmo com a pouco luz, que eram lanternas presas a armas.
Outro fato que me chamou a atenção, era que eles falavam em espanhol. Se adiantaram para a porca de saída, então o que parecia ser o chefe, olhou para traz para ter certeza que ninguém tentaria nada e antes de sair ouvir quando ele falou pelo celular com alguém que estava lá fora.
-Tudo pronto aqui. Libere o trem e vamos prosseguir.
O relógio marcava 03: 20 da madrugada.
Continua...
Leia aqui o primeiro episódio de Os Vermelhos