Fantasia Realizada (P.C.L,10)

Você,

Vem aproximando

Quase sem roupa,

Cabelos soltos, roupa transparente,

Senta na cama, olha delicadamente,

Procura em volta, não me ver.

Mas eu estou te desejando de longe,

Te observo, cada movimento, cada gesto de insinuação,

Suas mãos desliza nas cochas, lençol caído sobre pétalas,

Eu continuou de longe te desejando, imaginando realizar minhas fantasias.

Aproximo,

Você continua...

Já quase nua,

Atiça mais meu pensamento,

Fantasias com você irei realizar.

Sem notar minha presença, começa tirar,

Com toda delicadeza, caminha para o banheiro,

Paro diante da porta do quarto, escuto som.

Minha imaginação em êxtase, quero estar junto a você,

Já não me controlo, não me sustento, elevo meu pensamento.

Parei

Na porta,

Não vejo você,

Imagino seu corpo nu,

Pelo box, vejo suas formas.

O som que eu ouvia soar...

Junto ao sabonete que banhava seu corpo,

Era água do chuveiro, molhando suas curvas delicadas,

Dalí da porta, via, sentia seu cheiro sexy provocador,

Aproximei até a entrada do banheiro, você pega a toalha.

Enxuga-se

Sem notar

Minha presença próxima,

De costas, cada movimento

Novas fantasias, me invade novamente,

Majestosamente como uma pluma ao vento

Você desliga o chuveiro, enrolha-se na toalha

Enxuga a água dos cabelos com as mãos

Rapidamente eu saio de onde estou, volto para sala

No quarto imagino-a com apenas um lençol cobrindo seu corpo.

Levanto,

Outra vez

Para encontrar você

Toda aquela imaginação, esquentou

Suas curvas quero agora toca-las

Na porta novamente vejo-a deitada, lendo

Não sabia que eu estava observando você

Como um soldado em treinamento, rastejei até você

O livro cobria-lhe o rosto, não poderia me ver

Pela transparência do lençol, excitei-me ao contemplar seu lindo corpo.

Desejando

Sempre tocar

Seu corpo nu,

Estava lendo Kama Sutra

Inesperadamente você toca os seios

Movimentos leves, graciosos cheios de carícias

vira-se outra página a mão encontra prazer

Respiração mais ofegante, movimentos circulatórios via-se pelo lençol

O livro caiu, seus olhos fechados, concentrados, imaginando acontecer

Sem lençol, só pétala vermelha, estava totalmente nua, exalando prazer.

Avancei

Com minhas

Mãos delicadamente suave

Quando toquei seus pés

Você não esperava isso acontecer,

Tão rápido quanto o prazer sentido

Confortei-a dizendo: continuei, sinta, deseje, se entregue.

Com o dedo na boca você entregou-se novamente,

Minha mão agora alcançava a fonte do seu prazer,

Gemidos baixo, sussurros de palavras excitantes, tornava o clima esquentar.

Lentamente

Continuei subindo

Suavemente, delicadamente, sensualmente,

Massageando graciosamente suas curvas,

Parei onde mora minha paixão.

Ali, com todo cuidado, suficientemente demorei,

Você gemia eloquente a cada toque meu,

Com a mão em forma de (C) segurava-os,

Com o polegar, o indicador, pequenos apertos, você delirava

Suas unhas aranhavam minha costa quando beijava o farol aceso.

Deliciosamente

Cada centímetro,

Tocava, viscoso, sedento,

Suas palavras roucas vagavam,

Nada diziam, os corpos escutavam,

Beijando continuei, agora descendo ao extremo,

Você sentia loucamente cada movimento feito ali,

Já não se segurava mais, puxou-me segurando firme,

Prendeu-me a suas pernas, um movimento certeiro deslizou dentro,

Sentir de imediato sua essência fluir, estava excitável mente desejosa.

Silêncio

Corpos apertados,

Exaustos, cansados, satisfeitos,

Lentamente, desprendo-me de você,

Ainda acariciando seus lindos seios,

Dando-te as ultimas excitáveis carícias necessárias.

Você fala que foi extasiada mente realizada

Então digo: quando cheguei você estava no banheiro

Agarrando-me novamente, vamos até o chuveiro, onde tudo recomeça,

No aquecer dos corpos novamente digo: estou realizando minhas fantasias.

Poesias Crescente em Linha é uma criação minha A Sales

Convido os poetas a escreverem se assim desejarem