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QUARTO ESCURO
No canto escuro do quarto esquecido
Seus gritos ecoam no ar sem serem ouvidos
Gritas fortes, tão alto, já sem fôlego
Sussurros tão baixos, passam despercebidos.
Levanta do canto começa a andar
Lágrimas dos olhos caem sem parar
Quase tão escuro que nada além podia enxergar
Mal escuta sua voz, os passos parece estrondar.
Sentada está, em algum lugar do quarto escuro
Vai de uma parede a outra tentando a porta encontrar
Sem som, sem passos, nada do lado de fora
O mundo sumiu, sozinha está, se apavora.
O tempo passa não sabe as horas
Talvez dias, presa ali, triste história
Em meio a lágrimas, ausência de mais luz
O pensamento, a dor induz, o medo domina.
A dor na alma, sufoca, agoniza,
Debatia-se, mas não se controlava
Suava, gemia, estendia a mão
Estava viva, tinha esperança. Sofria.
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